O que hoje voz trago é algo me passado por vozes já silenciadas pelo tempo e mentes que repousam nos verdes pastos do saber. Dissera-me tal vizir, que um andarilho cuja jornada fora iniciada muitos anos antes da minha chegada, por ali passou e perguntas como as minhas silenciou.
Tal noite sem estrelas se prolongava sobre sua cabeça pesada; logo sob uma arvore ele repousou...
Com a noite ele veio e sobre esta ficou, silencioso... Astuto... Soberano. Seus olhos fitaram-no e seu coração se encheu de orgulho. Sob a manta celeste enegrecida e ausente de estrelas, o andarilho questionou...
Terias tu, Caminhante da Noite de negras plumas e olhar caçador a resposta para minha pergunta?
Questiona-me e te direi, mas aviso-te de antemão que nada além da busca existe para mim. Então se não é um desafio que te move... Não prossigas, pois nada além ouviras.
Perdoa-me Soberano caminhante, mas em minha jornada não há espaço para esperança... Apenas dor reside.
Teu brilho se apagou, mas ainda assim vieste... Buscas a resposta para uma pergunta, mas não sabes qual fazer. Não é coragem que lhe falta, mas experiência.
E assim este voou para longe e deixou o andarilho a pensar...
“Um Corvo voou até mim,
Manteve distância
Tão orgulhosa criação,
Eu vi sua alma, invejei seu orgulho,
Mas não necessitava de nada que ele tivesse...”
The Crow, the Owl and the Dove - Nightwish
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