Cá estou em minha cadeira acolchoada sentado diante de todos os olhares incriminadores... Mais uma vez. Certa vez disse a mim mesmo que jamais tornaria a estar nesta posição e cá estou eu novamente, provando que meus erros se repetem ou seriam os meus acertos mal interpretados? Quem teria essa resposta? Você? Eu? Ou Eles?
Sinto as paredes sendo construídas a minha volta, enquanto tento inutilmente explicar com as palavras, ditas culposas e venenosas. Veneno este envelhecido em minha própria adega e que agora confronta a mim como um feitiço que se volta contra o feiticeiro.
Porém em minhas poucas palavras peço apenas que olhe além da neblina e da fumaça e da densa camada de pó que tenta cegar-te e questiona-te: O que posso eu ganhar com isso? Valeria a pena?... Não, não valeria.
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