Dreams are renewable. No matter what our age or condition, there are still untapped possibilities within us and new beauty waiting to be born.

-Dale Turner-

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Uma Longa Pausa de Mim

Saúdo vós todos meus companheiros de caminhada.

Primeiramente peço minhas desculpas pelo longo “hiatos” a que foram submetidos, mas lhes asseguro que meu retorno é definitivo, assim como minha presença será bem mais frequente nessa casa, onde as ideias são formadas para desconstruir os muros dos dogmas a nossa volta. Entretanto lhes asseguro que meu período abstêmio não tratou apenas de um capricho da vaidade, mas de uma experiência viva... E Livre.

Eis que minha ausência se fez necessária para reorganizar as ideias e as vidas que me dispus a auxiliar durante esse período, sendo de suma e exclusiva, a minha própria. Deste, eu pude ver e vivenciar muitas coisas que já há algum tempo (havia feito) questão de esquecer, mas que ao reavivá-las pude compreender sua real importância, logo pondo-me a questionar o motivo primordial de seu afastamento; não encontrando muito mais nas palavras além de medo, que sozinho, pôde descrever tudo de forma simples.

Seria tolo afirmar isso? Sim, seria, mas de um todo tolo eu sou. Quem não seria? Um tolo e rude, sim, de certo como sei que minhas calças me servem perfeitamente.
Um tolo tentando esforçadamente reacender a chama criativa que um dia as noites cansadas de lágrimas tanto tentaram ofuscar com suas sonatas melancólicas.
A vida prossegue... Como sempre e para sempre, mesmo que esse sempre nos pareça curto como a chama tremula de uma vela soberana cortando sozinha a imensa escuridão que lhe rodeia. Pois que essa seja uma vela de muitos dias, estendendo-se além do limite comum à sua luz. Uma luz de Sabedoria.


“Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava...
De olhos abertos, lhe direi: - Amigo, eu me desesperava.”

“Sei, que assim falando, pensas
Que esse desespero é moda em 73...
E eu quero é que esse canto torto,
Feito faca, corte a carne de vocês”.

- À Palo Seco - Belchior

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