“Não é o suficiente, preciso, desejo, imploro... Mais, mais, mais. Com as palavras, não me atenho, com os gestos não me contenho diante de tamanha grandeza em formas e formosuras, que deliciam-me o olhar fazendo em minha boca salivar o prazer de ter... Mais.
Não conheço moderação; não me mantenho nessa prisão de barras finas e cristalinas, de nome singular e ‘Satisfatório’ somente ao próprio do qual rudemente Tu, tentas me conter. É inútil para ti me entender, tuas palavras dançam na minha boca, pois das mais belas já busquei, provei e reservei somente para meu deleite.
Minha ânsia não se cala jamais enquanto jóias despojarem seu brilho, seja no solo, no colo, no aço, no vidro, na pele... Nem mesmo o brilho do Sol ou a Palidez da Lua, me escapam a visão do desejo, quem dirás Tu, de carne e osso, sangue e músculos... Que pulsa; e vive; e deseja... E brilha aos meus olhos.”
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